A carta de afronta Foi quando nasci... Giovane Silva Santos
A carta de afronta
Foi quando nasci chegou esta carta.
Dizia o senaqueribe que atravessou minha vida.
Eu vou te abater.
Vou te perseguir.
Você vai sofrer.
Eu tanto cego que não sabia ler.
De fato eles quis, desejo eu morrer.
Muita dor.
Muita tribulação.
Angústias no sabor.
Febre, desespero e muito calor.
Aqueceu de tal forma.
Experimentei essa norma.
Um jardim escasso de flor.
Assim foi minha vida, sem ver a cruz do amor.
Hoje sinto muito mais.
Cansado e oprimido.
Tento vencer o gemido.
Confrontar esse satanás.
A carta que acabei de ler, um tanto assustadora.
Que afronta de quem hoje foi ungido.
De quem pede a ser escolhido.
Apresento esse exército a ti senhor.
Sei que abate no sopro o causador.
Esse que tripudia da referida dor.
Minha mente se confunde.
Então mostre me a direção.
Não permita que eu afunde.
Receba minha gratidão.
Sei que ele não toca mais em mim.
Porque o senhor decidiu assim.
Ungido que teme.
O inimigo geme.
Abate todos os exércitos.
Faz do mendigo um rei.
Acredito, creio.
Giovane Silva Santos