Insólita realidade Não da mais... Marcio Braga
Insólita realidade
Não da mais tempo
De guardar pensamentos
De pensar em ressentimentos
De viver de lamentos
Junta que sobrou do seu coração
Divida os pedaço mas, valorize cada pedacinho
Ame sem medo, vigorosamente e todo dia
Viva das paixões que elas sejam seu pão
Quanto ao lamento
Lamente-se de não ter confessado
Do que não viveu no passado
Por distração ou covardia
Por não ter feito sua antiga amiga paixão da sua vida
Quanto a mim poeta por necessidade
Vivi muita coisa na juventude
Amei minha antiga amiga como se não tivesse mais tempo
Antes e agora no auge da minha mental plenitude
Se me perguntassem se valeu?
Diria que sim, cada lagrima do amor que morreu
E este não foi o meu
Afinal só quem amou fui eu