"Quem somos?" A... Elaine Cristina de Almeida...
"Quem somos?"
A interpretação de quem somos, depende da capacidade, e do quanto se está disposto a entrar a fundo em contato com o seu EU, essa compreensão se baseia na interpretação de tudo o que é existencial dentro de cada um, se baseia no esforço, ou não, de acessar a profundidade com tudo o que não está disponível aos olhos, e que o ego se sobrepõe.
A questão em jogo, não é o quanto alguém se conhece, e sim o quanto ele está disponível para ir mais a fundo nas questões obscuras que ainda não foram acessadas.
E ao conseguir este acesso, o quanto se está disponível para não deixa las de lado, com medo do que pode vir a tona, o medo do que será preciso encarar.
Todos os dias somos atormentados por sentimentos impróprios para o nosso processo de evolução consciencial, crenças limitantes, julgamentos, comparações, irá, fúria, inveja, frustrações, coisas banais, desejos baseados simplesmente no preenchimento das nossas necessidades humanas, materiais de ordem sensoriais e assim por diante, mas isso está tão enraizado em nosso modo de ser, que não levamos em consideração o alerta que nos toma através de atitudes e reações que somos capazes de ter em um único dia.
Somos feitos de sentimentos, ação e reação, e quando trabalhamos em modo automático, passamos o tempo todo oscilando entre nossa Dualidade, picos de estresse, de mudanças de humor, controlam nossos dias, o caminho do meio, do equilíbrio, parece utópico. E ao observarmos atentamente, podemos perceber que na verdade quem segue no comando é o nosso ego em desequilibrio, que trabalha incessantemente em prol da sua própria satisfação, comportamentos repetidos, são somente ele acomodado confortavelmente em sua zona de conforto, nos distanciando da nossa unicidade e da união consciente com o nosso EU interior, na busca interminável pela sua satisfação, nos transformando muitas vezes em crianças birrentas e mimadas.
Uma vez distantes de nós mesmos, seguimos no modo automático, somos acometidos a acreditar que, todas as ilusões em que vivemos, são a nossa verdadeira realidade, mas a real verdade, ainda se encontra adormecida, esperando o momento em que teremos a coragem de entrarmos tão profundamente em nosso Ser, e sem medo, deixarmos de exaltar somente a luz existente, dando espaço para que toda a escuridão emerja para a superfície, de modo que não teremos mais como nos esconder de nós mesmos.
Assim se iniciará o real Despertar, onde teremos que aprender a lhe dar e a Transcendermos todas as nossas trevas interiores, transformando sombras em luz, sem o engano de que estamos fazendo algo de fato pelo nosso processo, e pelo processo coletivo com um todo.
Apartir daí então, saberemos que quem está no comando do avatar, não é tão somente nosso ego, individual e egoísta que só trabalha com a recompensa dos aplausos para sí.
Então, deste modo, podemos entender que se inicia o processo de ascensão individual, e que a conexão com o Eu Superior deixou de ser mais uma das ilusões que vivenciamos a todo momento, passando a um outro patamar, da experiência de unicidade e do Despertar da Consciência Crística.