TRAUMAS (Luís Felipe) Em uma das... Luís Felipe S. da Silva
TRAUMAS
(Luís Felipe)
Em uma das minhas recentes autoanálises, muito soube sobre mim e sobre a reação que o mundo externo me causa.
Falando mais sobre o passado, determinadas ocorrências ao meu redor me fizeram reagir e me deram uma certa defesa e resistência às pessoas e à própria vida.
São, em boa parte, traumas que muitos desconhecem. Tais quais pouquíssimos sabem, quem sabe não conta e raramente exponho. Trata-se de 24 anos vividos.
Quem sabe as definições de trauma, sabem que foi algo forte. Sabem que vivi e resisti à tudo sozinho, apenas com a força e ajuda de Deus. Sabem que poucos se recuperam e se transformam em pessoas boas, no fim.
Os traumas possuem tal magnitude que afetam profundamente o comportamento, pensamento e sentimentos do indivíduo que o sofreu, e este, por sua vez, fará de tudo para evitar reviver ou relembrar qualquer fato ligado ao que lhe traumatizou.
Traumas, são cicatrizes que olhadas, me remetem à lembrança. Cada lembrança, remete às dores que ressurgem e ressurgem. Uma marca tão ruim, um sentimento péssimo.
Mas, em conversas com quem entende do assunto, me fez refletir bastante. Ainda ando em minhas reflexões da mesma. Pois, me fez saber que Deus entende meu ser, e eu, como sócio majoritário da minha vida, devo a compreensão total de mim mesmo. A aceitação, o entendimento, o reflexo no espelho, a resistência, a força, a escolha.
Para eu poder continuar a viver, não devo criar nem deixar minhas expectativas em outros, no alheio. Porém, devo acreditar em mim mesmo. Me conectar com o meu EU, e continuar a caminhada.
Há muito para dizer sobre isso. Mas, deixo aqui como registro. Para quem pouco sabe sobre mim. Para quem muito diz saber.
Meu comportamento pode mudar a qualquer momento, pela defesa que os traumas estão me causando. E, talvez, não seja o esperado por muitos.
Talvez esse seja um prévio aviso do que está por vir. já que as pessoas se acostumaram comigo sendo bonzinho. Eu sei que posso quebrar esse costume em qualquer tempo.
Boa Sorte...
Texto por: Luís Felipe