coração domado desde o... Gabriel Costa
coração domado desde o primórdio de minha mocidade,
com novos olhos admirava os seus deslumbres indiscretos
como se inclina, teu olhar me fascina, me apraz e me ousaste,
afrodisíaco de alma, pois só tua face me transcende a gozos
preso por pensamentos indignos, em teus braços amarrado
em laço passarinheiro por sentimentos escurecidos ao sonhar,
quando criança corria pelo convento, agora interdito condenado
em sonhos me exílio para com a chave o baú mágico encontrar
não me importo nem me abato, pesadelos careço do teu fulgor
luminosas são suas singularidades, seus cabelos de fogo me possui
mas, um grande guardião de rocha, atalha meu caminho de amor;
ainda sou cavaleiro heráldico, me sinto assim desde o vinho que bebi
sua doçura me arrebata onde voo acima de seu mausoléu e homiziar,
fugir em teu ser, não arcar com as consequências desse mundo fatídico
e as fantasias que me enforcam, preciso dessa sua glória pra tocar,
seus seios, minha flauta e meu coração faiscante, sou refém de vida moroso