EQUILÍBRIO Tomo-me derrepente a... Gabriel Judiação
EQUILÍBRIO
Tomo-me derrepente a pensar
Vagalumo minha mente
Enigmas sombrea palavras
Dentre meio às sombras
Sucumbidas pelo tempo
Eremita sou
Carrego meu cajado
Afins de não tropeçar
Em punho levo a lanterna
A poder enxergar
Odim Também fui
As vezes me ponho
Penduro de ponta cabeça
Afins de enxergar outro mundo
Aquele que ninguém vê
Viajante do tempo
Não sei se poetiso ou psicografo
As imagens do ontem
Os sonhos e desejos
O tempo apagou
Nem páginas amarelas restou
Milhões de candelabros
Alumia minha face
Aquece minha alma
Traz tudo de volta
O equilíbrio a magia de ser o que sou
As cores percorre minha face
Contornando meus lábios
Do sorriso que faltou
Vermelho toma meu nariz
Alegria chegou
De ser um palhaço
Saltimbanco sou
Me deparo agora
Vejo claro a criança
Emerge acima da luz e sombra
Eles me esperam
De volta estou
O espetáculo tem sequência...