Abro a janela, tento respirar um ar... Matheus José
Abro a janela,
tento respirar um ar puro
mas a noite é um soco no estômago
dos loucos apaixonados.
Tuas coisas ainda estão no meu quarto,
me encarando como se quisesse ouvir
meus relatos de saudades
e teus livros ainda estão na estante,
contando a nossa própria história em outros enredos e épocas.
Já não sei mais como faz para você ir embora,
já não sei mais como calar um coração
de eternos barulhos.