NO RECÔNDITO DE MIM MESMO. Poema... Edson Lunga

NO RECÔNDITO DE MIM MESMO.
Poema

Conhecimento que se guarda
É conhecimento que se perde.
No recôndito de mim
no epicentro recôncavo do coração
Onde a alma canta uma canção
Na mais nítida linguagem.
Onde a veracidade dos pensamentos
são Sentimentos em viagens
Neurônios que se tocam nas margens
Barragens... que se rompem
Aos limites da liberdade

No recôndito de mim mesmo
a pureza da vida
No mais profundo espaço intrapessoal
No vasto epicentro da consciência...
O amor e a verdade não se limitam a minha existência
Mas a verdade quee se sente é a verdade q se expressa
O amor que se fala sentado
É o amor que se ouve em pé
Em uma música de razão e fé...

Oh, no recôndito de mim
Duas danças mescladas
De tristes e alegres passadas
Ah... passadas... lembranças já não existem
O presente é um vapor
E o futuro é o destino...

Assim afogo o meu passado
Em um vasto rio de luto.
E agora eu luto
No fundo de mim mesmo
Num oceano imenso
Que ruge assustado, mas resoluto
No meu profundo sem cor
Aspiração e suor
Dor e alívio
Paixão e convívio
Dilúvio de amor
Dissabores de uma renúncia impossível
Tudo é possível
Basta crer....

Amor que se revela
É a vela... da paz...
Que se faz... e se acende
Lá.... no recôndito de mim mesmo....
Jesus Cristo

No meu profundo azul
... Sem cor
Ah, o meu amor
.... Sem fim
No recôndito de mim.