Braços alados Ainda... Gislene Camargos
Braços alados
Ainda “dispindurada” nos galhos
arrisco a “doçura” que se oferece
na pontinha ... prontinha para a mordida
ainda “estico” os braços
ao infinito abismo lacuna
para alcançar o “inalcançável”
Vez ou outra ainda “espatifo”
no chão... nesse voo rota
e lá se vão perna... pé ... coração
as pernas e pés se curam,
de novo alçam voos...
ah! O coração? levanta, sacode
a “poeira da palavra amar”...
e ama ainda mais... “novinho em folha”
fênix coração...
resolução poética
uma tal cura “estésica”...