DOIS MILÊNIOS DE CRISTIANISMO, E... Sidney Lourenço
DOIS MILÊNIOS DE CRISTIANISMO, E NÓS O QUE FIZEMOS?
PRIMEIRA PARTE
“Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. ” Jesus, Lucas 23:34
Ao voltar no tempo podemos ainda sentir repercutir em nossas almas as palavras do Meigo Nazareno, que embora garroteado ao madeiro infame, pede perdão ao Pai por todos nós.
Passa na fieira do tempo cenas semelhantes, desde daquele tempo falas surdas de perseguição, aos que amavam o amor não amado...
É Nero acusando os que o amavam, para justificar sua sanha de loucura e de soberba...
São perseguições homéricas na tentativa de denegrir o seu nome e impingir medo e terror aos seus seguidores...
Trezentos anos de descalabro de lutas inglórias para restaurar sua doutrina a pureza nascente...
O Imperador, então, lhe concede as honrarias passageira da Terra, para transformar seus ensinamentos imaculados em massa de manobra do povoléu sem esperança e embotado pelo poder temporal dos Reis desumanos...
Sua doutrina de libertação de almas da ganga da matéria, se transforma em negociatas para barganhar as benesses dos Céus...
Maomé, numa tentativa de unir o povo dito escolhido, rascunha Suratas inspirada pelo Amor do Meigo Nazareno, que depois é deturpada levando até hoje o ódio aos corações em vã filosofia de superatividade e superioridade dos que ainda não aprenderam Amar...
Volta ao proscênio do mundo as revelações Apocalípticas de João, o discípulo amado, que ao vislumbrar o poder temporal das Nações de uma sobre as outras, prevendo loucuras e desesperos como que o Reino de Deus pudesse ser tomado pela força e estatuído por decretos humanos...
Guerras homéricas são desfechadas em nome do Rabi da Galileia, no equívoco das almas no eterno diálogo da Cruz entre dois ladrões, que a humanidade ainda não percebeu que o Reino de amor e de luz tem a Cruz como caminho do perdão e do prêmio do Paraíso...
João, o discípulo amado é chamado a servir com seu grande amor na pequena Assis de nossos corações, dando exemplo de renúncia de si mesmo. Uma vez mais é abafado pelas honrarias e sistemas passageiros de um poder temporal que está fadado ao fim...
Judas, o traidor traído, se revela no sacrifício de uma fé imorredoura dando a própria vida, como A Donzela de Orleans, para libertar o solo programado pelo Meigo Nazareno que serviria para restauração do seu Evangelho de Luz, na promessa do Consolador...
Lutero, liberta a fé da mordaça dos interesses mundanos de uma religião sem o Cristo, legando a posteridade a reforma necessária ao crescimento dos lídimos servidores do Senhor para a terra prometida de seus próprios corações, permitindo assim a liberdade de culto e interpretações na construção de uma era nova...
E a promessa do Senhor, que foi circundada pelas vozes dos Céus, ecoarão e ecoará na palavra e na mente de oradores, escritores, cientistas, filósofos, religiosos e no povoléu que profetizarão as glorias dos Céus...
E hoje restaurada na proposta de luz com o beneplácito das leis humanas na liberdade de expressão, que ainda não conquistamos em plenitude, nos perdemos do báratro de sofismas e questiúnculas na tentativa inglória de sermos os detentores da verdade, que só pode ser conquistada quando muito nos AMARMOS...
E se temos hoje a oportunidade de falar de alguém, que seja de JESUS...
Paz e Bem
Sidney Lourenço