⁠O RELÓGIO... Na solidão do... Luciano Spagnol - poeta do...

⁠O RELÓGIO... Na solidão do aposento, moribundo
Na penumbra que, no vai e no vem
Range o tempo segundo a segundo
Neste silêncio, só penso em alguém Instante que... Frase de Luciano Spagnol - poeta do cerrado.

⁠O RELÓGIO...

Na solidão do aposento, moribundo
Na penumbra que, no vai e no vem
Range o tempo segundo a segundo
Neste silêncio, só penso em alguém

Instante que tilinta tão profundo
Fundo, que reverencia ninguém
Tem ou não tem, querer fecundo
Do meu amor, no qual quero bem!

E de ti, “Tic Tac” pulsa o coração
Tudo parece urdir contra mim
Na lira do velho relógio carrilhão

Indago: - infeliz é minha emoção?
O ponteiro circulando diz sim
E o pêndulo balançando diz não...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
08/03/2021, 14’18” – Araguari, MG
paráfrase Salomão Jorge