Hora de Dormir Oh! Pobre homem ainda... Rodrigo Lange
Hora de Dormir
Oh! Pobre homem ainda acordado feito um cão apaixonado.
Ora! Por que eis de dormir se essa é a hora em que eu mais me lembro nela?
Sua pele clara como a luz do luar,
e seus cabelos eram escuros feito a noite.
Ah! E que bela é a noite,
Com seu silêncio que me faz flutuar num mar de ideias.
Rodeado por uma infinidade de estrelas,
que assim como ideias transbordam esperança.
Esperança que para mim significa que bem ali no infinito,
em meio a uma vasta escuridão, contém o meu caminho de volta a ela.
Num imenso desejo pelo desconhecido.
Uma mistura de brilho e mistério,
como o meu olhar nos olhos dela.
Oh! Pobre homem que já teve a sanidade posta em xeque,
de que vale lembrar nela e de que vale esperança?
Se jamais retornar a vê-la?
Ora! Bela dama, não são os olhos que cegam,
mas, a descrença no amor.
Que mesmo sendo incerto ainda vale mais que a solidão.
Agora com sua licença, eis de seguir o meu caminho até o coração dela.
Que por sinal está bem na minha frente, enciumada e descrente.
Como se eu fosse capaz de amar alguém mais que você
Oh! Bela Dama.