Chuva no mês Janeiro Numa bela... Égila Souza
Chuva no mês Janeiro
Numa bela choupana
A luz do crepúsculo
Onde as folhas das frutíferas eram o teto que nos cobriam
As margens dos Riachuelos de águas negras e geladas como o coração de quem me acompanha
A mais linda visão do cais
Ao descer a colina
Eu vejo um paralelepido de cobertura hexágonal, que enchem meu espírito de perguntas ...
a possibilidade é criada no olhar!
Na choupana da matriarca
Ouvindo os sons das aves canoras
Sentindo a brisa no rosto
Na tua companhia, sorrindo entre um gole e outro da mais saborosa cerveja.
Onde tudo é prolixo para a felicidade dos visitantes do interiorzinho de Goiás,
Dentre os pratos típicos consumidos nesses dias de chuva destaco a galinha e Pato, que possuem histórias inesquecíveis, não mais que o sorriso daquele viajante, porém marcante.
E depois desses dias intensos no tal de Janeiro, o mais danado da turma volta para sua orla, e deixa a saudade (mais uma vez). Deixa também a dúvida dos sentimentos seus, que confundem os meus, mas que se resolvem em um romance literário à luz da lua, no caminho das pedras que levam ao prazer..
Não sei se sou agraciada por nossas vidas não serem paralelas...
Acredito que grande graça está no meu desejo incontrolável te estar nos seus braços,e da minha incapacidade de resistir ao seu charme de homem tímido e de um olhar enlaçador.
Ao certo, digo -lhe que a teu desejo de por meus pés no chão funcionaram... Não sei se para os fins que deseja, porém, foi claro que se tivesse deixado com que eu me encantasse, algumas coisas teriam sido diferentes.
1 ano. 12 meses. 365 dias. E te vereis, não sei se como uma mulher de 20 melodramática e extremamente de bem com a vida, ou como uma pessoa qualquer amargurada pela vida adulta sem tantos sonhos.
Mas é certo que estarei aqui.
Não sei como.
Espero ainda viver momentos contigo
Beijar teus lábios macios
Trocar carícias e olhares
Sem cobranças.. futuras lembranças!?