Por entre as linhas de uma opinião... Esdras Goulart Bueno
Por entre as linhas de uma opinião
Estão lá agora, os engravatados estudados no poder, pregando aquela velha história, a política democrática. Defendem com unhas e dentes, os seus discursos hipócritas, repletos de palavras esculpidas em luxos de conceitos e significados, fazendo ficar boquiabertos a maioria dos pobres de entendimento, e quanto aos esclarecidos? Levam ao tédio profundo. É como um disco de vinil arranhado em uma vitrola antiga, sempre repetindo os fragmentos já até decorados pelas paredes pálidas. Pois se tem uma coisa que os poderosos da nação sabem fazer, é falarem bem, argumentarem e distorcerem as suas próprias consequências, que vão para estes como setas lançadas em uma perfeita pontaria planejada, mas que cujo trajeto de impacto se desfalece nas cortinas dos ventos da mentira, e da desculpa.
E então a verdade vem, se arrastando por entre as negações das línguas ásperas dos lobos, que cuja aparência é semelhante a um cordeiro. De repente, tudo parece ficar mais esclarecido, e o caos se revela como um gigante escondido, nas entranhas das promessas ilusórias, onde estas, mesmo perdendo o seu poder, ainda é usada como ferramenta de defensão pelos covardes sanguessugas.
Vaso ruim não quebra! E agora vejo o porquê, eles conseguiram a honraria do significado de tal frase merecer!
Mas que possa ficar esclarecido uma reflexão intrigante: o bem feito ao próximo, ajuda a elevar e evoluir a alma humana, sempre de maneira constante. Agora! Se é o mal escolhido, para no coração morar, ao indivíduo com o tempo, este irá pesar! E o duro vaso negro, de uma vez não irá se quebrar, pois toda a maldade lançada por este, no seu interior está a morar! E ela é como uma cola, a tudo em volta vai envolver, levando o vaso a se sufocar, até a agonia e o desespero subitamente o acometer! E o fim é doloroso! O vaso parece não aguentar, e então olhando por fora, vejo-o rapidamente trincar! E cada trinca se comporta como uma dilaceração, se transformando em artérias dilatadas, já sem esperança de recuperação. De repente algo diferente, acontece em um tom de ironia, a maldade pegajosa ri com toda a força e euforia! Ela passa a segurar a explosão, que cuja as trincas do vaso, estão prestes a neste causar, puxando-as para dentro, tornando a parte externa a novamente se juntar. Uma verdadeira canção bizarra é possível daqui ouvir, o vaso tentando em vão e a todo custo, de si mesmo fugir! E a cola má, cuja essência, um dia foi do vaso um companheiro, a este atormenta cantando, E O FEITIÇO VIROU CONTRA O FEITICEIRO!