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Término do outono, já imagino a primavera,
Quero novidades, quem me dera.
O chão fica colorido, as flores sensíveis caem,
No meu coração, uma lenta comoção, os sonhos se esvaem.
Olho para o ipê, há pouco estava com seus galhos lisos, secos.
Agora tudo são flores, vida, meus pensamentos expostos.
Flores de cerrado, sempre surpreendendo pela beleza,
Assim tudo na vida passa, adeus a tristeza.
Existência
Existem horas que não entendemos nada do nosso real ser, acontecendo a dúvida de nós mesmos, transbordando na rotina do dia-a-dia.
Existem momentos que sorrimos do nada, não achando graça na realidade do tudo, escondendo consciente o nosso lado carente, emotivo, sonhador.
Querendo sorrir de verdade, conhecendo um “verdadeiro” sentimento, mantendo um sorriso completo.
Eloquente essa situação, de sentirmos a necessidade da liberdade explodindo por dentro, mas completamente presos por fora.
Existimos para viver plenamente, porquê não?
Porquê fingir um sorriso enquanto sentimos dor, ter medo de falar tendo receio das interpretações?
Medo de ser humano.
Medo das fraquezas.
medo de ter medo.
Liberte-se!
Vencer
Faz parte do dia, faz de conta que é normal fingir a noite.
Não corra de nada, não espere que aconteça.
Enquanto existir essa calma, não morra por dentro e não sofra por nada, pois jamais vai encontrar o que quer.
Seja rápido,o mundo não espera.
Grite bem alto, os gritos velados no fundo da alma.
Mergulhe nesta vida, ela é sua, o mundo é seu!
Venha, preencha esse espaço, pequeno?
Não se sufoque, todos têm os espaço que criam...
E você? Foi apenas o que conseguiu preencher?
Arte
Somente quando a arte intervêm é que entendemos o improvável,
o excepcional, o intolerável, a inquisição do ser.
A insuficiência de traços, a própria anatomia incorreta.
Em cada reta, curva ou traço podem estar registrados diversos tipos de emoções.
A ilustração dedutiva e inteligente do profundo ser, a fantasia da alma impróprias à realidade.
O vento da ocasião afasta os pensamentos, determina a incompatibilidade do inevitável, emoções pisoteadas, encaminhadas desordenadamente num rabisco.
Acrescentando unicamente as profundezas temperamentais humanas, transformando, demonstrando, desenvolvendo o raciocínio natural.
Compreendendo as tênues significações, incompreensíveis numa causa.
O farfalhar dos pensamentos flutuantes alcançando um voo, absolutamente perdidos num turbilhão de comoção, são tantos...
Um gênio natural empolgado com suas próprias criações.
Incompreensíveis, uma espécie dissonante corrompida com o tempo, permanecendo inquieto, influenciado com uma lembrança para o dia seguinte.
Lua
Sou como a lua,
Misteriosa de longe,
Pareço deserta de perto.
Ao olhar estarei distante,
Perto sou tão real.
Se quiser me tocar,
Nunca sonhe em explorar,
Sempre haverá um segredo escondido.
Como a lua,
Mudo de fases,
Não conseguirá acompanhar,
Muitas nuances,
Tantas mudanças.
Mas, como a lua,
Posso influir na sua vida,
Fazer parte de você.
Se sonhar com a lua,
E quiser o céu.
Pode não ter nada,
Apenas queira uma mulher,
E serei essa mulher.
