O toque Capaz de soltar faísca Capaz... Gilnara
O toque
Capaz de soltar faísca
Capaz de viciar
Alguns necessitam do toque
Como de ar para respirar.
Na ausência, a imaginação floreia e vai de encontro ao desejo
Em meus sonhos te vejo e ouço sua respiração ofegante
No entrelaço do instante em que te peço mais um beijo.
O infinito curto do beijo, daquela "curiosidade" e "ternura" que apresentaste assim
Procuro respostas à conexão genuína que se instaurou,
Com a doçura das palavras ressignificou o sentimento para mim.
Contudo, o toque encontra barreiras que o impede
São barreiras em um coração ferido e desejoso então da solidão
E o toque se transforma em poema
Que faz do meu coração casa, e tão íntimo não parece ser problema.
O toque pega a estrada, através de suas palavras e me encontra
Me vejo querendo viver de imediato
Não permito hiato
Não há lacunas entre nós dois.
Sou composta de várias complitudes, mas em nenhuma delas há o ímpeto de amar
Quero unir nossas complitudes
Para que nossas essências transcendam o significado de se entregar.
Eu quero o toque que acima de tudo, conforta
Onde posso me deitar sem medo e sabendo que mais nada importa
Chega dói, mas ilumina e constrói
Expande e renova, nunca se viu algo assim.