No cair da noite, vi um portão. O... Ana Louvera
No cair da noite, vi um portão. O portal que me chamava para a outra dimensão.
O frio do vento bateu no meu rosto, repleto de solidão.
Mas percebi que não adianta esconder aquilo que há dentro de mim, a escuridão
Porque nem as estrelas e nem o mar irão querer me ver dissimular algo assim, nem a imensidão.
Oh, deusa. A sua noite me fez bela, e o vento me fez alegre
A amizade perdida me fez descobrir o caminho da lebre
Oh, deusa, minha suprema, rainha feminina, mãe de todas nós.
Os cacos do coração quebrado se encheram do teu amor, mãe.
Oh, Lua, mãe de todas nós. As ondas me fizeram maré, e o mar se encheu de rosas.
Mãe Iemanjá me contou histórias, cheias de memórias, mas que por dentro, eram pó de experiencias e vitórias.
Mãe Iemanjá que me guie, no caminho das águas
Porque no rio em que me perdi, ela me fez morada.
Hoje é dia 04/01/2021, e são 05:22 da manhã. Ainda não dormi.