SONETO INTRÍNSECO Não quero te... PETRONILHA ALICE ALMEIDA...
SONETO INTRÍNSECO
Não quero te comparar a nada breve,
Poderia te comparar com uma noite de estrelas,
Pra quê? Não sobrevive,
Ela termina com os primeiros raios de sol.
Poderia te comparar com o outono,
Com a sutileza que carrega o amanhecer,
Pra quê? Sonha a abandono,
Ele termina com a frieza e tristeza do inverno.
Vou te comparar com o oceano,
Ele é belo e não se esvai,
Mas se perde em giros infinitos azuis.
Gira com a Terra em devaneios mil,
Não para! Ondeia, ondeia, ondeia...
Assim és tu no interior da minha poesia