Manhã Uma manhã qualquer Um... Dani Raphael
Manhã
Uma manhã qualquer
Um silênciodegustante
De quem devora a própria vida.
O amargor que desce é rompido
Pele estalar das cordas Grunhindo,
No clamor do pare.
Mais uma manhã,
Fria em seus tons de cinza
Onde o cobertor não mais aquece.
Pequenas gotas caem
Pela janela, pelos olhos
Na timidez de quem só se apresenta
Sem pretensão de ficar.