Ela amava pessoas que a permitiam ser... Tatiana Graneti
Ela amava pessoas que a permitiam
ser quem era, sarcástica e engraçada.
Estava cansada de rodas sem assunto,
de café amargo e da poluição mental.
Dizia que desamor
era doença de gente mesquinha.
Era livre de corpo e alma.
E que alma!
Sensível a cada gesto, e era de muitos.
Ela tinha medo das coisas tóxicas,
pessoas ou sentimentos.
Morria de amor pela vida,
e era feliz em gratidão.