Ofegante coração cansado das... Roberto Bartolomeu Araújo...
Ofegante coração cansado das Iliadas constantes dos tempos incessantes, agonizantes do peito meu. Que me dizes tu? Que me trai a vontade do querer, de entender, de saber, de colher tudo aquilo que sei, que não sei, que deveria saber. Transpassa meu peito, dilacerante espada afiada, das verídicas noites em claro, vago, escasso, amargo, descalço, embaraço do arco ocultado que já me feria. Viver é uma eterna reflexão redundante; atroz, algoz, da inércia das nossas ações. Reflexões, flexões, borrões, canções, mutações, adições, variações, criações da face de nós mesmos ao espelho reflexo da agonia; embasado, manchado, rachado, encharcado, esmiuçado pelo nossa falta de olhar, de encarar, de enfrentar...