Abre esse olho enquanto vês! Vives... Manuel Santos
Abre esse olho enquanto vês!
Vives em nós com viver de um nababo;
Mas só tens em ti uma enorme pobreza;
Devido a em ti faltar o haver beleza;
Em teu interior, por seres tão nabo!
Pra que não fiques pós, por tal repeso;
Por o tal, nesta vida em ti tão pores;
Quando um dia da tal, daqui te fores;
Aprecia, pois, bem; o em nós teu peso!
Pois será nesse em nós, teu tal havido;
Que ficará registado: um tal ver;
Pra poder de ti, em nós; ser encontrado!...
Mas nunca em dinheiro, por ti deixado;
Por esse, pra o valer; valor não ter;
Devido a o tal não ser, no mesmo achado.
Com carinho;