PORCELANA CONTRABANDEADA (Bartolomeu... Bartolomeu Assis Souza
PORCELANA CONTRABANDEADA
(Bartolomeu Assis Souza)
Vaso quebrado
Cerâmica de vaidades
Tornaram-se meus sonhos
Cacos de ilusão
Pobre poeta, tolo sonhador
Tolice as juras de amor
A vida é frágil demais
Vaso que se gasta e quebra
Porcelana contrabandeada
Vasos cozidos, moldados e pintados
Vaidade, presunção, orgulho
A vida é passageira
Quero deixar meus sonhos e ilusões
Nesses últimos versos que a vida compor
Um verso de ilusão deixar
Quando o horizonte findar