SEM LIMITE É juntando os cacos dos... Regis L. Meireles
SEM LIMITE
É juntando os cacos dos outros
Que aos poucos,
De caco em caco
Vai-se despedaçando...
É limpando as sujeiras de alguns,
Que de lixo em lixo
Vai-se emporcalhando.
É guardando os segredos de confidentes,
Que de silêncio em silêncio
Vai-se perdendo a voz e a vez.
É de tanto se doar,
Que de agrado em agrado,
Vai-se perdendo nos outros
E a própria identidade.