Vertentes, a escolha mais pura de meios... Maurício Rodrigues
Vertentes, a escolha mais pura de meios pútridos
Quando a credibilidade vem à tona ela se reinventa
A certeza se diz digna do fato e a verdade se encara com o tempo
Nós nos olhamos e caímos em lágrimas repentinas
Nosso choro sente raiva de tão pesada que é
Eu não te reconheço, talvez seja você que não lembra mais de mim
Quem sobrevoa uma tempestade, somente respira os restos da destruição
A vivência se torna irrelevante pela perca do criador
O desastre se torna presente e constante mesmo depois a quem o devastou
O céu não brilha, nada se cria, tudo se torna invivido
De algo que foi tão singelo hoje se torna medo e flagelo
corpo frágil como vidro, manchado pela vingança e despido pela descrença
Hoje se torna areia de uma praia nunca mais visitadas visitada