Hoje o meu corpo que morre minha alma... sana
Hoje o meu corpo que morre
minha alma que chora
como uma facada
não que eu não queira te ver
mas é que existir
cada vez mais me mata
preto e azul como o céu
que também me faz réu
hoje eu choro tanto
mas tanto
não por fome
nem afeto
nem por dor
hoje eu choro por ela
sempre por ela
sempre por ela
que a minha dor e frieza me consuma
eu mereço
a dor me faz continuar
a existência me mata todo dia um pouco
e eu gosto disso
queria que fosse mais rápido
instantâneo
conforto