Quando, nos sonhos dos deuses... Yves Bonnefoy
Quando, nos sonhos dos deuses adormecidos, o último selo se romper
E eles acordarem e se lembrarem de quem são
Eles haverão de se erguer
Em todos os horizontes, fronteiras ou dimensão
Como sóis no amanhecer, em um primeiro dia de uma nova criação
As cortinas samsáricas então se abrirão
E no palco do infinito... No espetáculo à entreter
Estarão todos os entes,no cenário da eternidade, em comunhão
Tudo isso eu vi acontecer
Quando minha alma explodiu em mistério e inspiração
Lançando fagulhas de iluminação em cada ser
Que traziam a incandescência apocalíptica prestes à acender no coração
E que, pela verdade e seu poder
Superaram o universo em complexidade e vastidão