Amaldiçoada és medusa, mas ela... Gabriel A. Sallas
Amaldiçoada és medusa, mas ela poderia escolher esconder tal maldição , porém errante escolheu transformar homens em pedra, fruto de sua maldição, o que ela nunca fez em sua triste escolha, foi olhar para dentro do herói da história, que talvez só quisesse admirá-la em sua plena beleza, talvez por dentro daquela maldição houvesse alguma, mas outrora, maldição maior de sua errada escolha, fez de medusa por fora, por dentro medusa.
Perseus que curioso arriscou, a olhou, de costas, como quem olha para o passado, através do reflexo no bronze de seu escudo, sem saber que tal visão anularia os efeitos de medusa em si, lembrando da lenda, triste fez o que ela o obrigou, retirou medusa da maldição, porém teve que lhe tirar a vida também, pobre Perseus, não sabia que mesmo retirando a medusa de sua maldição, a maldição de medusa estava para todo o sempre, em sua face.
Perseus, aquele curioso Perseus, não existia mais, ao compreender as razões do que fez, não lhe restou muito, a não ser a razão, temendo estar errado, mas confiante que não houvesse outra utilidade para aquela maldição, empunhou o escudo de Atena, em seu interior, escondeu a maldição, que agora lhe servia como proteção.