Gira, rosa dos ventos. Quem sabe voa... Pedro Antônio de Oliveira...
Gira, rosa dos ventos.
Quem sabe voa vindo da janela
um daqueles dias perdidos.
Hoje deu saudade de uns abraços
e de ver sem medo aquela nuvem branca em formato de girafa
dos céus azuis das minhas infâncias.
O que é mesmo a vida
com todo aquele amontoado de coisas que carregamos apressados
pelo tempo afora,
se agora
quase nada serve para preencher uma imensidão?