No amor que sinto. Quando seu... José Henrique Boia dos...
No amor que sinto.
Quando seu coração se foi,
Se partiu em pedaços
Muitos outros que dele sentiam e não sabiam.
Foi assim que a dor se deu conta da saudade.
E todo lugar ficou em um vazio sem fim.
Não era apenas um ser em nosso meio.
Mas era o que tínhamos no meio de nós.
Nosso bom dia, nossa boa noite.
Eram tranquilas noites e dias completos.
Hoje sempre há um espaço que não se preenche.
Que não sorri, um sorriso faltante em um canto do coração.
Um lágrima presa ao canto dos olhos.
O não acreditar que se mistura ao procurar e não ver.
Um tudo ainda aqui de ti mas sem ti.
Seguir sem meu norte.
Sem o "vai com Deus meu filho".
Sem a graça de correr para teu colo.
Sem graça de seguir.
Hoje me tornei sorriso pálido.
Com olhos na cor da saudade.
Passos vazios na direção do que nem sei.
Tocando nas lembranças do teu amor e carinho.
Deixo a corrente do meu destino me levar.
E onde quer que me leve.
Que um dia eu esteja a teu lado.
Enquanto aqui eu sigo e não ligo apenas sigo.
O sabor da busca se perdeu.
É um apenas seguir e não importa a porta que se abre ou que se fecha.
Não sinto, não minto.
No alcance do meu olhar não estarás.
Mas a lágrima no canto dos meus olhos.
E que me pude ver a alma.
Saberá o quantos estais dentro de mim.
E no deitar de minhas noites,
Me cobrirei com a saudade e no levantar de meus dias estarás comigo.
Amor ficou, ele fica, ele cresce e se define, ele é eterno.
O amor é o contato a ligação.
É assim que sigo,
No que sinto e não minto,
Amor.
José Henrique