O brilho da escuridão. Há os que... José Henrique Boia dos...
O brilho da escuridão.
Há os que pensam no luxo do lixo.
Deitam-se sobre ele,
Sonham e se plantam nele,
Em suas mãos escorre o tempo,
Enterram a vida em cofres.
Vivendo a acumular futuros,
Tenteiam vida como se a pudessem parar,
Adiam o viver a calcular todo ouro do mundo,
Há os que são tolos, pobres são, pobres são.
Na busca infrene pelo mais e quanto mais,
Fartos cofres de cobiça...
Corroem o viver destes culpados inocentes,
Cegos diante do brilho da {escuridão},
Coração pedra -teus valores convertidos ao metal,
Tua partilha é guardada com um coveiro corsário,
Enterra-se antes mesmo da voz de tua morte.
Aos "abutres" partilharás seus papéis enfeitados,
A terra - tua progenitora guardará somente a ti,
Negastes o prazer de nela viver,
A [juventude] - não ficará encoberta por tuas máscaras conquistadas.
Contivestes tua juventude a comprar a vaidades.
É do tempo a tua idade,
É do tempo teu relógio,
Não há (cofres) que guardem a vida,
Que por tuas mãos escorrem...
Em teus dias de avidez,
Nocivos olhos cegos.
José Henrique🌹