A mentira… Por geralmente nova, a... Manuel Santos
A mentira…
Por geralmente nova, a tal morrer;
Atentemos em nós, o dela usar;
Pelo havido em tal, tão pouco durar;
Pela verdade, mais que ela correr!
Cuidemos, pois, em nós tal abusar;
Devido a na mesma haver: curta perna;
Tal como existe em quem por cá hiberna;
Que até simples calor, faz acordar.
Calor como o de um rosto de quem mente;
Que tanto se reflecte, em um corar;
Que a mesma, em esses vem; anunciar!
Velemos, pois, seu mau acariciar;
Deixando mais verdade em nós morar;
Porque essa, jamais nos põe; o rosto quente.
Com cautela;