Me chama pra correr mesmo quando... Dionathan Hart
Me chama pra correr mesmo quando estou cansado, faço birra comigo mesmo por não ter força de vontade e quando me sinto capaz adormeço em meu próprio leito, pareço estar exausto sem nem se quer ter levantado os pés do chão, entristecido não preciso de causas nobres pra desabar e quando tudo parece estar terminado dou risada sem motivos e ai começo do 0, sou um pontinho minúsculos perante a imensidão do universo, outras sou universo me apertando pra caber dentro do peito, trago sangues nas mãos de crimes que não cometi, dentre os escombros legitimo rebelde sem causa, nos murais da alma reside os cartazes do desaparecimento, a luz pode estragada mas ainda funciono com gambiarras, procuro entre achados e perdidos o meu próprio eu a soma das equações o resultado das divisões, o que fui o que sou e para onde vou, não me pergunte se estou bem e sim como eu sobrevivi, se não sobrar ninguém para contar a historia lendas morreram, sempre haverá resquícios e muita águaD com açúcar hidratando o sistema nervoso, tijolos empilhados e empoeirado nas estantes da memoria, aguardando a engenhosidade da experiência para construir vivencias, racional até a inteligência artificial, maquinas só deixaram de ser sucatas quando aprenderem a se concertar, não somos nada reciclável ao pó retornaremos, dentro da caixa o coração batendo, tanto o quanto que físico emocional ou espiritual, somos o espelho do mundo, toda cura e manutenção acontece de dentro para fora, ponto de vista é o teu poder mais aguçado, industrializados somos materiais humanos comercializados no mercado negro clandestino, onde as dores são vendidas e tudo que é bom é lado B, financiam tragédias para capitalizar a cura, calma talvez eu seja mais um melodramático nem tudo esta perdido se as flores nascem em meio ao lixo, algo de bom esta por vir, tem futebol e carnaval, vamos lá crianças mimadas engolem o choro, se esta ruim pode piorar ainda mais e agradecer também não é absurdo.