Quantas vezes me julguei forte e... Dionathan Hart
Quantas vezes me julguei forte e sobre a terra cai de joelhos, triste ironia de mais um personagem iludido seguindo o roteiro, o sangue é o preço do pecado, condenado desde o ventre a multidão marcha em meio a tantas guerras, do tecido fino da cortina cobrindo a janela dos palácios até o pano mais esfarrapado a mesa, a cabeça será servida como banquete, não há exceções para murmúrios, entre águas que escorrem e as folhas que se mechem, o eco do martelo da justiça ecoara, minhas vestes ficaram para trás e toda suma importância se extinguiram a nada ao pó retornaras toda materialidade, e tudo cairá no profundo esquecimento, ficaras a pedra que havia em meu caminho as marcas das lembranças a maior das heranças o legado reflexo da existência é chama que não se apagara, momentos que se eternizará na memoria, a cada paragrafo verso e entre linhas, personificando em letras a minha alma mente e todo coração se conservaras em meios as traças , por muito tempo fui piada de mal gosto, mas a cada noite escrevia historias, para mim a felicidade sempre foi como fragmentos de raios de luz invadindo a janela, dias de praia dias nublados, instantaneamente imprevisível enclausurado, baseado em fato reais serei dio senhor do meu tempo, caroneiro desse trem fantasma que segue sempre avante no piloto automático da vida, sem vale apena ver de novo, gol de bicicleta sem replay, quando acertei estava só quando errei estava acompanhado, quem me dera a sorte de ser aplaudido, no meio de tantas estrelas passei em branco, mas no escuro brilho feito farol, venci guerras sem pegar em armas perdi batalhas partes de mim arrancadas, mas que nunca deixa de sonhar, dos confins da terra ao infinito e além pé na areia mente nas nuvens , transbordo essência nos glamoures eloquentes do que me permiti compreender.