Lançaram-me ao vale Desonrando à... Natália Quintilhano
Lançaram-me ao vale
Desonrando à minha integridade
Desmerecendo minha capacidade
desmotivam-me para a ruína.
De certo, desfalecerei todos os dias
Como hei de sair desse vale?
Se o que me inspirava,
agora assombra-me.
O que os meus olhos escondem
Revelam-se em lágrimas,
Desesperadas, desrespeitadas
No vale, você não vale nada.
A dor na queda, a dor na procela
Feridas, julgam a descautela
E sob o escuro nada se enxerga,
Não há luz para os que estão nas trevas.