ACRÓSTICO EM MINHA HOMENAGEM V i uma... Antônio Carlos Pinheiro
ACRÓSTICO EM MINHA HOMENAGEM
V i uma luz, incandescente, a clarear,
Iluminando em seu fulgor a barra inteira
Luz na no forte, em São Marcelo, Amaralina,
Muito mais brilho no Farol, no Forte, Ondina,
Abaeté era só luz de beira a beira.
D e tanto espanto, eu me indaguei, como que louco!
E a luz, intensa, indiferente a minha queixa,
Forte e brilhante muito mais do que há bem pouco...
A brisa, o vento sussurra: segue, deixa
Tamanho brilho, dessa forma, nunca visto,
Igual a tanto deve ser sinal do tempo,
Mas tempo a vir, como nos foi longe previsto,
Alteração, sim, dessa coisa espaço-tempo.
O que escutei, da cena em mim, de todo o espanto
Lívido, em transe, comportei-me estupefato;
Indiferente quis ficar com o como e o quanto,
Vi nesse quadro, embevecido, estranho fato.
E m que a força veio a nós, Sua Presença
Indicativa do poder que lhe foi dado,
Reino de paz em fúria santa, que a descrença,
Alienada, tem de ver por seu pecado.
Lenta, depois, amanheceu e veio a calma,
Era manhã, de sol, bonita e claro dia,
Interessante como após que o susto passa
Todos se voltam a sua rotina, e foi uma graça:
Era só Vilma trabalhando em poesia.