Segunda Pele Quando falamos... Raquel Gusmão Bertuccio
Segunda Pele
Quando falamos “Segunda pele” podem haver vários significados dependendo do ponto de vista de cada um. Mas para mim este termo significa algo tão além do entendimento que resolvi transformar em poesia.
Eu nasci em um castelo como princesa, experimentei os melhores banquetes.
Vivi sonhos de menina, em carrosséis encantados cheio de cores, viajei pelos tuneis da fantasia.
Um belo dia vi todo meu mundo encantado desaparecer, me vi presa em uma alta torre me perguntando onde tinham ido parar os carrosséis e tuneis coloridos, nunca mais os vi.
Passei a viajar pelos túneis da vida real e conheci a “Segunda pele”, cada viagem me trazia uma experiência diferente.
Foram as dores, as decepções, as perdas, a limitação, mas também o amor através de Deus que sempre me acompanhou por todos os caminhos que percorri.
Em cada um destes caminhos esse mestre incrível tinha um proposito preparado, que eu não entendia, mas passei a compreender certamente que eu só deveria seguir.
Por esta longa estrada ainda continuo os carrosséis encantados ainda estão em meus sonhos e os tuneis coloridos na minha imaginação.
Segunda pele é o que carregamos ao longo dos nossos dias, a vivência dos acontecimentos que fizeram com que chegássemos até aqui.
È a oportunidade de passar por várias fases e saber exatamente o que o próximo está passando e sentindo porque tudo aquilo um dia foi a sua “segunda pele”.
È a sensibilidade de compreender a dor do outro e ter exatamente o antidoto para ajudar a curar.
È Saber ser luz pois um dia se andou nas trevas.
È Saber ter pouco por já ter tido muito.
È Saber ter muito e compartilhar por ter tido nada.
A “Segunda pele” significa experimentar todas as dores e alegrias da vida e transformar em conhecimento, aprendizado, ensinamento.