O espanto… Oxalá, sempre que um tal... Manuel Santos
O espanto…
Oxalá, sempre que um tal provoquemos;
Tal seja, por algo bom por nós tido;
Pois caso o tal seja por mal havido;
Será para nós melhor, que o olvidemos!
Por tal, cuidemos todo o nosso agir;
Pra que dele não saiam: más acções;
Ou tais irão mostrar, de nós mamões;
Por a burrice em tais, ter tão fluir!
Que pena, geralmente, o tal causarmos;
Somente, quando menos bem fazemos;
O que devíamos fazer melhor!...
Por tanto, uns aos outros, invejarmos;
Que cá, tanto com eFe, nos podemos;
Por termos, tão grande olhar; pra o pior.
Com prudência;