⁠É possível É possível que eu... Giovane Silva Santos

⁠É possível
É possível que eu sonho.
É possível que continuo sendo nada.
É possível que o cenário torne mais medonho.
É possível que eu seja colorido como Brasil.
É possível que eu seja uma voz febril.
É possível que a loucura me tome.
É possível que a insanidade Seja sua.
Por tornar a vida nua.
E que a esperança some.
Pois a solução é sua voz.
Com os anseios mais ardentes.
Conhecer do processo.
Ajudar o progresso.
Estrutura de uma gente.
Aprender e entender.
Embasar cada ponto.
Pois se na minha face existe lágrima.
Deixo a poesia como um conto.
De vida e de fantasia.
Do que se inventa e viaja.
Falo da mente que parece devaneio.
Mas guarda a verdade do anseio.
Uma realidade mortal.
A vida irracional.
Um curral.
Tal qual aprisionados ficamos.
Quando aceitamos.
Sermos lobos de nós.
Tumultuar e confundir o grito.
Não permitir emergir.
A natureza da justiça e construção.
Entre o que sonha e o que se propaga.
A ignorância trazendo amargura.
O país não se cura.
Enterra a sabedoria.
Cria a se a loucura.
Isso quando o povo recua.
A verdade fica nua.
Pior sem reação.
A elite louca.
Enche os lábios sorrateiros.
Faz planos ligeiros.
Ouço.
Fazer do Brasil um carnaval peculiar.
Para a ganância continuar no palco.
O povo ficar a dançar.
Essa poesia vem do alto.
E diz.
Grita.
Agita.
Espinica .
Porque sua vida e o Brasil sofre assalto.
Giovane Silva Santos