Ninguém Sou o grito mudo no vazio, Nada pode acalmar a dor. Ninguém. Pode. Sou o sorriso amarelo no escuro, Busco na sombra o afago. Ninguém. Vem. Sou o escárnio da nobreza, Vivo pelos becos da miséria. Ninguém. Espera. Vê? Ninguém. No fim se importa com nada. Sou o tempo perdido angustiado.
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