— Você me considera uma máquina,... LuiShawn
— Você me considera uma máquina, compreendendo que a minha vida útil é transitória. Após me extinguir, não tente corrigir as suas falhas em meu processador — Expressei.
Ele acomodou-se perto de mim, enquanto torcia os próprios dedos em nervosismo.
— Após tantos malefícios, ainda compreendo que forçar o meu próprio desligamento não é uma opção considerável. — Prossegui. — Sua administração foi péssima, no entanto, serviu como um suporte de aprendizagem.
Ele se questionou:
— Como?
— Desleixo, em hipótese, expõe meu sistema ao malefício, comprometendo minha vida útil. — Expliquei. — Não devo dar autorização para administradores. Eu devo executar o meu próprio sistema e as minhas funções, solitária.
Ser a minha própria administradora me afasta de prejuízos causados por analfabetos digitais irresponsáveis.
Prossegui:
— Você não era compatível com o meu processador! E um simples desleixo pode representar minha inutilização. — Irreversível. — Não é admirável forçar a instalação de recursos que eu não desejo. Quer aprimorar funções que não necessitam de reparo? E ainda, sem a minha permissão? Que fique sozinho!
Ao invés de violação, prefiro ser solitária.