Eu sei de cor as cócegas da sua... Carmo Cesário
Eu sei de cor as cócegas da sua barriga.
O culto da sua lua sem que diga
A sabedoria dos seus lábios
A parte oculta do caos
De sua bochecha.
No nosso silêncio, não mexa!
Eu vi você segurando sorrisos
Em plena luz do dia
Curando e tratando vidas
Atravessar todas as ruas nessas idas
Nadar em cada gota de chuva,
Frustar em segredo das despedidas.
Neste mundo contemporâneo
Onde as pessoas são liquidas.