(...) nos beijávamos no carro enquanto... Alexandre Golovanevsky
(...) nos beijávamos no carro enquanto nossas mãos iam testando limites como velhas raposas numa caçada olhando por cima e entre o mato o momento certo de devorar sua presa... era nosso primeiro beijo e estávamos ali desvestindo personagens de baias cinzas com telefones e emails voando como abelhas nas nossas cabeças...tínhamos entrado na arena e partido para a guerra...queríamos tacar bombas mísseis flechas e espadas e queimar tudo e devastar todas as selvas prédios e tudo até não sobrar mais nada...queríamos o fim do mundo ali até que sobrasse apenas dois corpos nus e esgotados numa terra inabitada.