Bondade Estenda as mãos. Se tens o quê... Régis L. Meireles
Bondade
Estenda as mãos. Se tens o quê dar O quê for seu, E se podes ofertar. Nada espere, pois a esperança fere a alma.
Estenda as mãos Seja voluntário sem culpa Sem desculpas de afeição Sem entrega cega de agradar.
Estenda as mãos Com porção medida na necessidade, Nas suas e das dos outros Nas necessidades da alma, nunca nos desejos que passam.
Estenda as mãos Espere as palmadas Espere a negação. Espere as piadas da ingratidão... Espere a solidão do caminho Espere o sangrar das mãos que estendes Espere o sangrar da alma.