O fim da mancha Dias disperdiçados em... Rodrigo A Silva
O fim da mancha
Dias disperdiçados em nada
Noites insones devido às preocupações
Um mês inteiro reduzido a lamentações
Vida que me é estranha
Rotina que deteriora meu ser
Que aflora meus demônios a ponto de ser ver
Caminhando com pés tortos
Guerreando contra meus próprios demônios
Abraço minha dor e caio em prantos
Morto no cemitério de livre vontade
Escondo-me atrás de um semblante natural
E executo minha funções de forma habital
Dos céus caem sobre mim
Raios de calafrios vindos do inferno psíquico
Logo tremo-me com a dor que sinto
Sentado sobre a ponta do abismo
Imagino-me caindo em direção ao chão
Livrando-me das correntes de submissão
O que vira depois eu não presumo
Joguei-me a esmo na superfície da morte
Sem esperar a boa vontade da sorte