Dentre milhões de segundos vividos,... vanessa schiavo
Dentre milhões de segundos vividos, diante de tanta loucura, chega um momento que desenlaçamos a sanidade mental. Apegada a insultar-me à frente de minha reputação, invitando a carregar todas as culpas, me assombro por aquilo que não fui. Para quê? Por que insistimos em nos deteriorar-se o tempo todo para tentar amenizar nossas dores (?), ou responsabilizar o outro por toda infelicidade (?). “Somos donos do nosso destino”, e por tal forma jamais podemos errar (?). Equivocar com nos mesmo está tudo bem, com o outro... jamais (?). Aceitar que o outro errou, tudo bem, que eu (você/nós) erramos... jamais (!). Quem são os sensatos que vivem na teoria do 8 ou 80? Ou então os alucinados que descobriram que pode existir o 8,1 ou o 79,9? Qual o discernimento correto? Somente o que foi protocolado cientificamente (?)... frente disso, assumir-se responsável torna-se extrema sensatez. Pois independente do que cativas, o que te salva hoje, pode te adoecer amanhã. E nada mais moral que aceitar que não somos perfeitos e que por mais esforços que tenhamos, sempre alguém não vai gostar de você, mas a vida não se resume a estas pessoas... pois enquanto existe um toxico, existem inúmeros atóxicos, assim depende de como e quando as conhecerás. Não nascemos para agradar ninguém, logo por múltiplas decepções nos fechamos, intuitivamente confiando, a quem vem se importar. Sendo assim, não valerá carregar o fardo deste infortunio, como caso, amanhã ou depois tudo que viveres, te fortalecerá.