Menina das Cordas Cavalgando de adorno a... Rui Alexandre Cascão de...
Menina das Cordas
Cavalgando de adorno a fantasia,
Tal como humano, a folha ao vento.
Sendo o tempo e a memória que não queria.
Puro nó bebendo da claridade
E da epístola, sendo ombros da excentricidade.
Curador de poucas verdades,
Sobeja pra ti os olhos e os tons das vossas bondades.
Clama os reinos e as tábulas, que flutuam hoje nas águas.
Rio de lágrimas, onde todas sois vós vossas majestades.
Deslumbrada e adornada a fantasia,
Plana, como voa o albatroz, pelas plumas da maresia,
Rumo ao mar e ao horizonte da voz,
Onde o clamor do por do sol,
Mergulha sobre a silhueta, doce mel,
Contornando de oiro os tons da tua pele.
Menina, das curvas e dos meus horizontes!
Se eu me apaixonar sem desdém,
Será pelo radiante azul do teu olhar
E pelo que advém, do teu sonhar!
Flauta de cordas e do acordar, fio de cerol.
Medida de pena, grandeza de mol.
Vossas majestades, perdoa de mim minhas verdades.
De fronte, vejo teus doces cabelos de oiro,
Encobrindo os ombros da excentricidade.
Coroa Elfos e cavaleiros de vossas majestade
Mãe terra, tua vida concebida sem pecado.
Chora rios, chora mares, chora alarvidade
Chora se de novo voltares, a parir humanidade!