Isolamento social e as controvérsias... Lorena Deicy

Isolamento social e as controvérsias
Antes mesmo que falem que são ataques político. Quem me conhece sabe, que não sigo ideais políticos.
Quanto mais fala, mostra o quanto pode comprometer a nação com sua ignorância exacerbada.
São muitos pronunciamentos com posicionamentos equivocados,
Algo bastante relevante e que deve ser levando em consideração, é o contexto no qual, não apenas o Brasil, mas toda a humanidade se encontra.
Deste modo, penso que ele não pode, nem deve arriscar pronunciamentos baseados apenas em achismos e pensamentos empíricos. Existem profissionais capacitados como médicos, cientistas, pesquisadores. Todos falam do perigo e trabalham de maneira árdua por toda a humanidade. Vem um "cidadão" sem nem um embasamento científico, sem nem um preparo em áreas de saúde, virologia, infectologia, microbiologia, epidemiologia ou conhecimentos afins, falar o que pensa. Assim não dá.
É um contexto estarrecedor. São vidas sendo ceifadas por um vírus "desconhecido" não afirmo (não sabemos o que se passa por trás dos poderes público), mas ele precisa ponderar as palavras. Sim, a economia é importante, vivemos em um país capitalista, o mundo gira em torno da economia.
Mas não devemos fechar os olhos para realidade, os setores de produção também precisam de mão-de-obra, e para produzir o trabalhador precisa ter saúde. A saúde do trabalhador é um direito humano, um valor fundamental do sistema jurídico, alicerçado no princípio ontológico da dignidade da pessoa humana.
Quando fala de que os idosos são os que fazem parte do grupo de risco, e afirma categoricamente inclusive que devem abrir as escolas, por exemplo.
Crianças e jovens não estão imunes ao vírus, e as recomendações são para que façamos nossa parte, evitando sermos contaminados e posteriormente contamina-los. Devemos gratidão a Deus ter nos dando o dom de nascermos e envelhecemos. Temos nossos idosos, que por sinal são de grupos de risco e não queremos perder. A família, a sociedade e o Estado tem o dever de assegurar ao idoso os direitos de cidadania. Mas como vemos, em casos extremos ao ter que optar pela vida do idoso e do jovem, a qual grupo é dado a priori? Lamentável, o buraco é bem mais em baixo. Eu prefiro ficar em casa, seguir as orientações de autoridades sanitária e da saúde, eles estão aptos a fazer posicionamentos referentes ao covid-19. Prefiro colaborar para proteger a vida de nossos idosos, grupos de risco e toda a humanidade. Prefiro não ter que presenciar escolhas devastadoras como, médicos trabalhando exaustivamente e precisando escolher quem morre e quem vive, por falta de subsídios. Nossos idosos carregam árduas bagagens, oferecendo o melhor para nossa juventude, merecem respeito, preocupação e cuidados. Ninguém merece pagar pela irresponsabilidade de um "cidadão" com ideias genocidas.

|Lorena Deicy|