Nesse templo que eu sou, já gerei o... Nildinha Freitas
Nesse templo que eu sou, já gerei o amor que eu nunca soube explicar. Carreguei em meu ventre a esperança de um mundo melhor, mas confesso: nunca fui capaz de ser perfeita como todos os filhos esperam de uma mãe!
Falhei mais do que acertei, mas sem medo de errar nas palavras que direi, fiz o melhor que pude, eu sei bem que me esforcei, e mesmo sabendo que não sou um modelo de perfeição, nem sou a cópia fiel do autor da criação, cuidei em dias de frio, fui abraço na solidão. Já fiz menos do que devia e já fiz mais do que podia.
Ser mãe não arrancou de mim esse espirito de rebeldia, nem me fez ser uma santa no altar da eucaristia.
Onde errei peço perdão, onde acertei sou gratidão, pois a vida é uma escola e a gente é só aprendiz, seguindo na estrada desconhecida na eterna busca pra ser feliz.