Por todos os mares, em surdas remadas... LASANA LUKATA
por todos os mares,
em surdas remadas por águas injustas,
o peixe a acardumar-se para indignar-se
contra as ondas que o empurram para as margens,
para longe dos hiperônimos, dos hipônimos,
e, fora do vinho,
por todas as terras,
convertido em hiena que fatalmente ferida
busca um lugar para o seu fim,
vim hoje aqui
para morrer neste poema.